quinta-feira, 11 de outubro de 2012

NUNCA SE ENVERGONHE DO SEU SALVADOR

Não te envergonhes do testemunho de nosso Senhor ... que nos salvou e nos chamou com santa vocação. 2 Timóteo 1:8 e 9

Em certos países ainda há famílias que têm um brasão. Muitos desses escu­dos apresentam a figura de um animal 'nobre' - um leão, um cavalo, uma águia. Mas o brasão da família Fitzgerald, da Irlanda, tem a figura de um macaco babuíno - e a família orgulha-se dele! Eis a razão.
Durante a conquista da Índia, um oficial britânico chamado Fitzgerald foi enviado para lutar numa das campanhas. Ele deixou a sua esposa e um filho ainda bebé aos cuidados de alguns criados indianos. Enquanto ele se encontrava ausente, o inimigo atacou a casa e todos fugiram procurando segurança, esquecendo-se do bebé. Mas o babuíno de estimação, evidentemente, percebeu a falha e correu para dentro da casa. O animal tirou a criança do berço e, segurando­-a com um braço, subiu por cima da capela. Quando o ataque foi dominado, o babuíno desceu e devolveu o bebé à mãe.
Quando o chefe da família voltou e soube o que o babuíno tinha feito, sentiu que lhe devia gratidão. Como sinal de apreço, mandou retratar um babuíno a carregar uma criança no brasão da família.
Hoje em dia, muitas pessoas orgulham-se por se chamarem cristãs. Mas quando Paulo escreveu a sua segunda carta a Timóteo, evidentemente havia alguns que se envergonhavam de serem reconhecidos como seguidores de Cristo, e não é de admirar. Deve ter sido difícil para um cristão explicar aos seus vizinhos que ele adorava um Deus que tinha sido crucificado como criminoso. Também não é de admirar que Paulo tenha dito que a pregação de "Cristo crucificado (era) escândalo para os judeus, loucura para os gentios". 1 Coríntios 1:23.
Há pessoas que professam o cristianismo mas, como Pedro, envergonham-se de confessá-lo sob certas circunstâncias (Mateus 16:16; 26:69-74).
Se a família Fitzgerald não se envergonhou de expor perante o mundo, no seu brasão, a figura de um macaco babuíno que lhe salvou o filho, porque deveriam os cristãos envergonhar-se de confessar ao mundo o nome d'Aquele que não só os salvou, mas deu a Sua vida para fazê-lo?