quarta-feira, 1 de agosto de 2012

UMA SEGUNDA OPORTUNIDADE

Naquele dia o Senhor tornará a estender a mão para resgatar o restante do Seu povo, que for deixado. Isaías 11:11

Na batalha de Bunker Hill, travada no dia 17 de Junho de 1775, as forças sob o comando do Coronel William Prescott revelaram grande bravura diante dos soldados britânicos. Assim, quando Prescott ordenou que os seus homens oontinuassem a lutar até se ver o branco dos seus olhos, muitos foram obedientes até à morte. Mas nem todos os americanos tiveram tanta coragem naquele dia. Depois da batalha, o Capitão John Callender, da milícia de Massachusetts, foi acusado de "covardia diante do inimigo".
Depois de George Washington ter assumido o comando do Exército Continental em Cambridge, Estado de Massachusetts, no dia 3 de Junho de 1775, um dos seus primeiros actos foi enviar o Capitão Callender à corte marcial. No fim daquela desagradável circunstância, Callender foi expulso do exército, passando par uma grande vergonha.
Mas não acabou aqui a história. Callender alistou-se novamente como soldado raso e, um ano mais tarde, durante a perigosa retirada de Washington após a Batalha de Long Island, demonstrou uma coragem tal que o General revogou publicamente a sentença e restituiu-lhe a posição de oficial no seu exército.
Quando deixamos de corresponder às expectativas do Divino Comandante na batalha contra as forças do mal, podemos dar graças porque Ele não nos rejeita. Embora Jesus não possa permitir "covardia diante do inimigo", Ele conserva a esperança. Se humildemente reconhecermos a responsabilidade pelos nossos erros, aceitando uma posição inferior se necessário, Ele perdoa-nos e aceita-nos de novo no Seu exército.
O nosso versículo para meditação refere-se à experiência do povo escolhido de Deus nos tempos do Antigo Testamento. Depois de vergonhosos episódios e apostasia precedidos de advertências, Deus finalmente permitiu que o Seu povo fosse levado cativo para a Babilónia.
Durante os 70 anos seguintes, o povo judeu parecia abandonado. Na realidade, porém, Deus estava simplesmente a permitir que a experiência amarga mostrasse ao povo a insensatez dos seus próprios caminhos.
No meio das dolorosas consequências dos nossos erros, é nosso privilégio atender ao chamado de Deus e renovar a nossa fidelidade para com Ele.