quinta-feira, 19 de julho de 2012

SERVIMOS PARA ALGUMA COISA

Visto que foste precioso aos Meus olhos, digno de honra, e Eu te amei, darei homens por ti e os povos pela tua vida. Isaías 43:4

Willie Rugh era um rapazinho deficiente que vendia jornais. Ele morava num subúrbio de Gary, Estado de Indiana, nos Estados Unidos. No Outono de 1912, os médicos recomendaram que uma das suas pernas fosse amputada. Pouco depois de ter sido feita essa recomendação, uma menina chamada Ethel Smith queimou-se gravemente. As suas possibilidades de sobreviver eram poucas, a menos que recebesse um enxerto de pele. Assim, os médicos perguntaram a Willie se ele permitiria que tirassem pele da perna que seria amputada, para fazer um enxerto nas áreas queimadas do corpo de Ethel. O rapazinho concordou sem hesitar.
Willie sobreviveu à operação e recuperava bem, mas contraiu uma pnemonia. Naquele tempo não havia antibióticos, e apesar de tudo o que os médicos fizeram, o estado de Willie piorava. Por fim, tiveram de lhe contar que ele não recuperaria. Quando recebeu essa notícia desencorajadora, em vez de lamentar a sua má sorte, Willie disse: "Fiquei contente por ter colaborado, doutor. Diga à Ethel que espero que ela recupere depressa. Acho que servi para alguma coisa, afinal de contas." Que palavras corajosas!
A história do acto abnegado de Willie foi publicada nos jornais do país. A cidade de Gary ficou de luto. Os prédios públicos e comerciais fecharam as portas durante um dia. Uma banda e um acompanhamento policial seguiram o caixão até ao cemitério, e o prefeito declarou: "O nome de Willie Rugh deve ser lembrado em Gary enquanto a cidade existir."
Algumas pessoas acham que não servem para nada porque o seu estado físico ou a sua aparência podem não ser exactamente como desejam. Mas não importa qual seja a nossa condição, servimos para alguma coisa, sim! É nosso dever descobrir, com espírito humilde, qual é essa 'coisa'. Todos nós servimos para algo!