quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

O QUE SE PODE FAZER CONTRA O PRECONCEITO

Se todavia fazeis acepção de pessoas, cometeis pecado, sendo arguidos pela lei como transgressores. Tiago 2:9

O snobismo é uma forma comum de manifestar preconceito. Mas o preconceito não se limita ao snobismo. Manifesta-se frequentemente de outras formas.
Houve uma época em que eu não gostava de cabelo ruivo. Agora sinto encanto por ele. A mudança foi repentina. Como? Bem, um dia tive um netinho, a quem deram o meu nome, e que tem o cabelo ruivo mais lindo do mundo. Já percebeu, é claro, o que fez a diferença.
Quando se pensa no assunto, vê-se que o preconceito é uma das coisas mais ilógicas com as quais o ser humano se ocupa. Com frequência, dirige-se contra algo sobre o qual, o objecto do preconceito não tem controlo. Veja a questão do cabelo. Porque teria eu, ou qualquer outra pessoa, preconceito contra alguém com cabelo ruivo - ou preto ou loiro ou crespo? Quem é que pode decidir alguma coisa a respeito do tipo de cabelo ou da cor da pele com que nasceu? Ou, indo um pouco além: Quem é que já pode escolher a raça à qual pertence?
Mas se o preconceito é algo errado, isso significa que uma pessoa não pode ter preferências? Claro que não. Quando alguém se casa, está a expressar uma preferência - e é bom que essa preferência seja permanente; caso contrário, haverá problemas pela frente, no casamento! Onde, então, fica a linha que separa o preconceito da preferência? Essa linha é traçada no ponto em que a 'preferência' é dirigida contra outra pessoa ou pessoas. Um cristão pode ter preferências legítimas; não deve, entretanto, alimentar preconceitos.
O problema é que alguns cristãos têm preconceitos a que eles chamam 'preferências'. Existe algo que você e eu possamos fazer quando o preconceito é dirigido contra nós? Sim, existe. Não podemos exigir amor e aceitação; mas o respeito, e até mesmo o amor e aceitação, podem ser gerados por alguém que tenha suportado o preconceito com bom espírito.
Ter bom espírito cristão não significa tornar-se capacho. Significa permitir que a divina graça actue em si e por si. Quando outros manifestarem preconceito contra si, permita que esse atributo concedido por Deus se manifeste na sua vida.