sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

QUANDO DEUS OPERA POR NOSSO INTERMÉDIO

Senhor, quando foi que te vimos com fome, com sede, forasteiro, nu, enfermo ou preso, e não te assistimos? Então lhes responderá: Em verdade vos digo que sempre que o deixastes de fazer a um destes mais pequeninos, a Mim o deixastes de fazer. Mateus 25:44 e 45.

Pouco depois de William McKinley ter sido eleito presidente dos Estados Unidos, alguém recomendou que ele escolhesse determinado político eminente como embaixador num país estrangeiro. Enquanto McKinley considerava a recomendação, um incidente que tinha ocorrido vários anos antes ajudou-o a decidir-se.
Certo dia, à tardinha, McKinley apanhou um autocarro e sentou-se no último banco vazio. Momentos depois, uma lavadeira velhinha entrou no autocarro carregando uma pesada cesta de roupa. Percorreu toda a extensão do corredor à procura de um lugar livre. Como não encontrou nenhum, ficou parada no corredor junto do homem que agora o presidente estava a pensar para o cargo de embaixador. O homem obviamente viu a senhora idosa, mas em lugar de lhe oferecer o banco, ergueu o jornal de modo a encobri-la dos seus olhos. Com pena dela, McKinley levantou-se, caminhou pelo corredor, pegou na cesta de roupa da senhora e conduziu-a para o banco. O candidato a uma embaixada provavelmente nunca soube que o seu pequeno acto egoísta lhe custara aquilo que poderia ter sido o cargo mais importante da sua carreira.
O que é que você teria feito, o que teria eu feito, se estivéssemos no lugar daquele homem? Suponhamos que tivéssemos cedido o nosso lugar; teríamos feito isso para "aparecer", com o fim de sermos "vistos pelos homens" (Efésios 6:6; Mateus 23:5) ou porque Deus estava a trabalhar por nosso intermédio "segundo a Sua boa vontade?" (Filipenses 2:13).
As boas obras que o Céu aprova são aquelas que brotam de um coração que ama desinteressadamente. Esse tipo de amor vê uma necessidade e executa um acto bondoso, sem nunca buscar o reconhecimento! Mas, se o reconhecimento vier, esse tipo de amor humildemente atribui o crédito e a glória ao Pai celestial e continua a fazer o bem, sem entender que tenha feito algo fora do comum. E ele não fez mesmo algo incomum - foi simplesmente Deus a cumprir "a Sua boa vontade" por seu intermédio!