sábado, 14 de janeiro de 2012

COMO MEDIR O QUE VALEMOS

Farei que os homens sejam mais escassos do que o ouro puro, mais raros do que o ouro de Ofir. Isaías 13:12

Durante muitos séculos, a localização exacta de Ofir foi um mistério para os estudiosos da Bíblia. Alguns pensavam que essa terra era algures na Índia; outros criam que estava ao longo da costa do Sul da Arábia; outros ainda achavam que se encontrava no litoral da Somália. Mas descobertas arqueológicas recentes indicam que o local desse fabuloso empório é Dilmun, uma cidade antiga situada numa ilha do Golfo Pérsico, perto do Kuwait, onde recentemente se deu a Guerra do Golfo.
O ouro fino era a substância mais preciosa conhecida nos tempos antigos. Comparar o ser humano ao mais fino ouro de Ofir era fazer o maior elogio possível.
No mundo de hoje, está bem divulgada uma filosofia chamada humanismo; ela incentiva as pessoas a crerem no seu próprio valor, desligadas de Deus. É estranho, mas muitos cristãos involuntariamente concordam com essa maneira de pensar. Essa filosofia subtil torna o homem a medida de todas as coisas. Mas aqueles que adoptam esse critério correm o perigo de atribuir a si próprios um valor demasiado grande ou demasiado pequeno.
Já conheceu alguém que, no seu orgulho e importância, se supervaloriza? Por outro lado, já encontrou uma pessoa que, por falta de auto-estima, costuma depreciar-se?
A Bíblia ensina que os seres humanos devem calcular o seu valor à luz do valor que Deus lhes atribui. Nas palavras do nosso versículo, Deus fará com que os homens sejam mais preciosos do que o ouro de Ofir. Quando consideramos o preço que Jesus pagou pela nossa redenção, como pode alguém concluir que não vale nada?
Nunca nos esqueçamos de que o importante não é o que nós pensamos a respeito do nosso valor, ou o que os outros pensam sobre o nosso valor, mas sim o que Deus acha que nós valemos.