Quem, Senhor, habitará no Teu tabernáculo? Quem há-de morar no Teu santo monte? O que vive com integridade ... o que jura com dano próprio, e não se retracta. Salmo 15:1, 2 e 4
Há muito tempo atrás, enquanto o Duque da Burgúndia presidia o Gabinete do Conselho Francês, um dos ministros propôs que se quebrasse um determinado tratado, já que isso teria como resultado vantagens económicas importantes para o país. Foram apresentadas muitas 'boas' razões para justificar o acto. O duque ouviu em silêncio. Depois de todos terem falado, ele ergueu-se e, colocando a mão sobre uma cópia do acordo, disse com firmeza: "Cavalheiros, nós assinámos um tratado!" E isso encerrou a questão.
Numa igreja da qual fui pastor, um casal prometeu fazer uma doacção de uma soma considerável de dinheiro - mais tarde voltaram atrás. Depois disso comprometeram-se a nunca mais fazer um voto. Desconheço o que os levou a prometer tanto dinheiro, da primeira vez. Teria sido por ostentação? Não sei. Mas sei o que a Bíblia diz acerca de mantermos a nossa palavra.
Eclesiastes 5:5 e 6 diz: "Melhor é que não votes do que votes e não cumpras. Não consintas que a tua boca te faça culpado nem digas diante do mensageiro de Deus que foi inadvertência."
O Senhor não precisa do nosso dinheiro para levar avante à Sua obra na Terra. Afinal de contas, todas as coisas vêm d'Ele; somente devolvemos o que já Lhe pertence (ver 1 Crónicas 29:14). Somos apenas mordomos - administradores das coisas que Ele nos confiou. Mas não devemos esquecer-nos de que "se requer dos despenseiros ... que cada um deles seja encontrado fiel". 1 Coríntios 4:2.
Deus deseja que sejamos fiéis. Por isso Ele solicita que levemos ao Seu tesouro um dízimo exacto e ofertas generosas (Malaquias 3:8-10). São essas as provas que damos do nosso amor e fidelidade.
Assim, quando damos (ou deixamos de dar!), examinemos os nossos motivos para proceder assim. Está o eu envolvido, sob a forma de ostentação ou de avareza? Se for esse o caso, permitamos que Deus o substitua com o Seu amor. Depois, reconhecendo que somos apenas mordomos, façamos um pacto generoso - e mantenhamos o nosso pacto com fidelidade!
O autor, Donald E. Mansell nasceu no Brasil, filho de missionários. Aos 7 anos de idade a família mudou-se para a Madeira e depois Açores. Mais tarde, a caminho de Moçambique e ao fazerem escala em Manila, pouco depois do ataque a Pearl Harbor, foram feitos prisioneiros pelos japoneses tendo estado em diferentes lugares da ilha de Luzon até serem libertos em 1945. Fez Licenciatura e Mestrado em Teologia nos EUA. Foi Pastor, Professor, Redactor. Livro editado pela Publicadora Atlântico em 1999.
segunda-feira, 30 de abril de 2012
domingo, 29 de abril de 2012
A VANTAGEM DA DEFICIÊNCIA
Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar as sábios, e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes. I Coríntios 1:27
Há algumas décadas, o corpo docente da Universidade Harvard propôs que os candidatos à bolsa de estudos se submetessem a um exame de saúde, e os recursos fossem colocados à disposição apenas daqueles candidatos dos quais se poderia esperar um adequado retorno do investimento.
Como uma mente vigorosa em geral está associada a um corpo saudável, poder-se-ia pensar que os contemplados com a bolsa de estudos fossem aqueles que revelassem as melhores condições físicas, não é? Assim pensava a maior parte da equipa. Durante as discussões acerca da proposta, alguém sugeriu que os próprios membros do corpo docente fossem examinados para ver se uma mente vigorosa acompanhava invariavelmente um corpo forte. Foram feitos os exames médicos, e descobriu-se que a maioria dos professores tinha algum tipo de deficiência física, embora todos possuíssem um intelecto vigoroso - pelo menos não tentaram negar o facto. Fim do debate!
Com frequência, as pessoas cujos corpos são frágeis canalizam os seus esforços para a actividade mental. Veja o caso de Harriet Martineau (1802-1876), uma escritora inglesa muito popular. "Nunca", escreveu ela acerca das suas condições físicas, "foi um pobre mortal amaldiçoado com um sistema nervoso tão fraco." Além disso, ela era totalmente surda. Por isso, passou a escrever e foi autora de numerosos livros. Durante certa época, ela escreveu uma história por mês, durante 34 meses consecutivos. O cenário, em cada episódio, era uma região diferente do mundo. Isso exigiu muita pesquisa e um conhecimento especial relativo às condições daquela determinada região.
O apóstolo Paulo é outro exemplo. A descrição física que nos chega dos tempos antigos não lhe é muito lisonjeira. Com certeza, não foi nenhum Adónis. Em 2 Coríntios 12:7-9, ele fala de uma fraqueza física da qual sofria. Mesmo assim, nenhum líder da igreja primitiva foi mais activo, conquistou mais conversos ou deixou maior legado ao cristianismo do que ele.
Ouça o seu testemunho: "De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo." Está fisicamente fraco? Permita que o poder de Cristo repouse sobre si!
Há algumas décadas, o corpo docente da Universidade Harvard propôs que os candidatos à bolsa de estudos se submetessem a um exame de saúde, e os recursos fossem colocados à disposição apenas daqueles candidatos dos quais se poderia esperar um adequado retorno do investimento.
Como uma mente vigorosa em geral está associada a um corpo saudável, poder-se-ia pensar que os contemplados com a bolsa de estudos fossem aqueles que revelassem as melhores condições físicas, não é? Assim pensava a maior parte da equipa. Durante as discussões acerca da proposta, alguém sugeriu que os próprios membros do corpo docente fossem examinados para ver se uma mente vigorosa acompanhava invariavelmente um corpo forte. Foram feitos os exames médicos, e descobriu-se que a maioria dos professores tinha algum tipo de deficiência física, embora todos possuíssem um intelecto vigoroso - pelo menos não tentaram negar o facto. Fim do debate!
Com frequência, as pessoas cujos corpos são frágeis canalizam os seus esforços para a actividade mental. Veja o caso de Harriet Martineau (1802-1876), uma escritora inglesa muito popular. "Nunca", escreveu ela acerca das suas condições físicas, "foi um pobre mortal amaldiçoado com um sistema nervoso tão fraco." Além disso, ela era totalmente surda. Por isso, passou a escrever e foi autora de numerosos livros. Durante certa época, ela escreveu uma história por mês, durante 34 meses consecutivos. O cenário, em cada episódio, era uma região diferente do mundo. Isso exigiu muita pesquisa e um conhecimento especial relativo às condições daquela determinada região.
O apóstolo Paulo é outro exemplo. A descrição física que nos chega dos tempos antigos não lhe é muito lisonjeira. Com certeza, não foi nenhum Adónis. Em 2 Coríntios 12:7-9, ele fala de uma fraqueza física da qual sofria. Mesmo assim, nenhum líder da igreja primitiva foi mais activo, conquistou mais conversos ou deixou maior legado ao cristianismo do que ele.
Ouça o seu testemunho: "De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo." Está fisicamente fraco? Permita que o poder de Cristo repouse sobre si!
sábado, 28 de abril de 2012
O AMOR É VULNERÁVEL
(O amor) não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade. I Coríntios 13:5 e 6.
Roberto de Vincenzo, um jogador de golfe argentino, pode não ter sido o melhor do mundo, mas um dia ele surpreendeu todos (induindo a si próprio) ao vencer um torneio. Recebeu o cheque correspondente ao primeiro lugar. Enquanto se encaminhava para o seu carro, uma jovem senhora de olhar triste aproximou-se dele.
- Foi um dia bom para si, não foi?
Vincenzo concordou, com um movimento de cabeça. Ela continuou:
- O senhor pode ajudar-me? Tenho um bebé com uma doença incurável no sangue, e os médicos dizem que ele não vai viver durante muito tempo.
Tocado por esse apelo, Vincenzo parou, pegou na caneta, endossou o cheque da vitória e colocou-o na mão da senhora.
- Proporcione alguns dias bons ao seu filho - disse ele.
O olhar de surpresa no rosto da jovem mãe foi um agradecimento suficiente. Uma semana mais tarde, Vincenzo estava a almoçar no clube do campo quando um dos executivos do campeonato de golfe se aproximou dele.
- Ouvi dizer que você entregou o cheque recebido na semana passada à mãe de um bebé doente.
Vincenzo confirmou com a cabeça.
- Bem, permita dizer-lhe uma coisa, amigo. Aquela mulher era uma impostora. Ela não tem bebé nenhum. Nem sequer é casada. Você foi enganado, meu velho.
- Quer dizer que não existe nenhum bebé a morrer sem esperança?
- Exacto! - garantiu o oficial.
- Olhe, essa foi a melhor notícia que ouvi esta semana! - exclamou o jogador de golfe.
Extraordinário!
É isso que acontece com o amor 'agape'. Nunca se alegra com os infortúnios de outras pessoas. Assim como no caso de Vincenzo, regozija-se com boas notícias. Como ele atribui bons motivos aos outros, é vulnerável, mas nunca se torna cínico.
Isso não significa que os cristãos devam ser 'capachos' ou 'otários'. Significa que, embora sejam inofensivos como as pombas, são "prudentes como as serpentes" (Mateus 10:16). Embora sejam sensatos, nunca se tornam paranóicos.
Roberto de Vincenzo, um jogador de golfe argentino, pode não ter sido o melhor do mundo, mas um dia ele surpreendeu todos (induindo a si próprio) ao vencer um torneio. Recebeu o cheque correspondente ao primeiro lugar. Enquanto se encaminhava para o seu carro, uma jovem senhora de olhar triste aproximou-se dele.
- Foi um dia bom para si, não foi?
Vincenzo concordou, com um movimento de cabeça. Ela continuou:
- O senhor pode ajudar-me? Tenho um bebé com uma doença incurável no sangue, e os médicos dizem que ele não vai viver durante muito tempo.
Tocado por esse apelo, Vincenzo parou, pegou na caneta, endossou o cheque da vitória e colocou-o na mão da senhora.
- Proporcione alguns dias bons ao seu filho - disse ele.
O olhar de surpresa no rosto da jovem mãe foi um agradecimento suficiente. Uma semana mais tarde, Vincenzo estava a almoçar no clube do campo quando um dos executivos do campeonato de golfe se aproximou dele.
- Ouvi dizer que você entregou o cheque recebido na semana passada à mãe de um bebé doente.
Vincenzo confirmou com a cabeça.
- Bem, permita dizer-lhe uma coisa, amigo. Aquela mulher era uma impostora. Ela não tem bebé nenhum. Nem sequer é casada. Você foi enganado, meu velho.
- Quer dizer que não existe nenhum bebé a morrer sem esperança?
- Exacto! - garantiu o oficial.
- Olhe, essa foi a melhor notícia que ouvi esta semana! - exclamou o jogador de golfe.
Extraordinário!
É isso que acontece com o amor 'agape'. Nunca se alegra com os infortúnios de outras pessoas. Assim como no caso de Vincenzo, regozija-se com boas notícias. Como ele atribui bons motivos aos outros, é vulnerável, mas nunca se torna cínico.
Isso não significa que os cristãos devam ser 'capachos' ou 'otários'. Significa que, embora sejam inofensivos como as pombas, são "prudentes como as serpentes" (Mateus 10:16). Embora sejam sensatos, nunca se tornam paranóicos.
sexta-feira, 27 de abril de 2012
EM BUSCA DO PERDIDO
Se você tivesse cem ovelhas e uma delas se perdesse no deserto, não deixaria as outras noventa e nove para ir à procura da perdida até a conseguir encontrar? Lucas 15:4 (A Bíblia Viva)
Quando a minha filha Marjorie e o marido, Tore, deixaram a Noruega em 1988 e vieram para a América, a filha mais nova, Mónica, tinha só três anos e meio de idade e a irmã, Elizabeth, tinha festejado o seu quinto aniversário há pouco.
Um dia, enquanto a mãe estava a trabalhar e Tore precisou de ir à cidade, fiquei em casa sozinho com as meninas. Ouvi a Mónica choramingar um pouco depois do pai ter saído, mas eu estava ocupado e não prestei muita atenção. Depois de aproximadamente meia hora, resolvi ir dar uma olhadela. Encontrei a Elizabeth no quarto dela, mas nem sinal da Mónica. Perguntei se a Elizabeth sabia onde estava a irmã. Não sabia. Procurei por todo o lado, dentro e fora de casa, mas não a encontrei. Preocupado, pedi à Elizabeth que me acompanhasse para procurar a irmã.
Descemos a rua de cascalho que vai da nossa casa à estrada principal, procurando no campo aberto de ambos os lados enquanto caminhávamos. Não havia nem rasto da menina. Nessa altura eu já estava mais do que preocupado. Quando chegámos à estrada principal, perguntei ao velho John Ronfelt, um dos nossos vizinhos agricultores, se tinha visto a Mónica. Ele deve ter lido a preocupação retratada nas linhas do meu rosto, porque perguntou: "Perdeu uma criança?" Respondi que sim.
Quase no mesmo momento em que disse isso, ouvi um choro a algumas centenas de metros atrás, e virei-me para olhar. Era a Mónica! Pode imaginar o meu alívio. A Elizabeth e eu corremos até onde ela se encontrava. Enquanto a erguia nos braços, agradeci a Deus porque ela estava bem. Perguntei-lhe porque tinha saído de casa. Entre soluços, respondeu:
- Eu queria dizer adeus ao papá!
O meu coração ficou sensibilizado e pensei: "Será que tenho tanta preocupação pelas pessoas que se encontram espiritualemnte perdidas, como tive pela minha neta que estava fisicamente perdida?"
Se todos os cristãos revelassem uma preocupação espiritual maior, será que o empenho que Deus nos pede que tenhamos em conquistar almas para Cristo não seria mais bem sucedido?
Quando a minha filha Marjorie e o marido, Tore, deixaram a Noruega em 1988 e vieram para a América, a filha mais nova, Mónica, tinha só três anos e meio de idade e a irmã, Elizabeth, tinha festejado o seu quinto aniversário há pouco.
Um dia, enquanto a mãe estava a trabalhar e Tore precisou de ir à cidade, fiquei em casa sozinho com as meninas. Ouvi a Mónica choramingar um pouco depois do pai ter saído, mas eu estava ocupado e não prestei muita atenção. Depois de aproximadamente meia hora, resolvi ir dar uma olhadela. Encontrei a Elizabeth no quarto dela, mas nem sinal da Mónica. Perguntei se a Elizabeth sabia onde estava a irmã. Não sabia. Procurei por todo o lado, dentro e fora de casa, mas não a encontrei. Preocupado, pedi à Elizabeth que me acompanhasse para procurar a irmã.
Descemos a rua de cascalho que vai da nossa casa à estrada principal, procurando no campo aberto de ambos os lados enquanto caminhávamos. Não havia nem rasto da menina. Nessa altura eu já estava mais do que preocupado. Quando chegámos à estrada principal, perguntei ao velho John Ronfelt, um dos nossos vizinhos agricultores, se tinha visto a Mónica. Ele deve ter lido a preocupação retratada nas linhas do meu rosto, porque perguntou: "Perdeu uma criança?" Respondi que sim.
Quase no mesmo momento em que disse isso, ouvi um choro a algumas centenas de metros atrás, e virei-me para olhar. Era a Mónica! Pode imaginar o meu alívio. A Elizabeth e eu corremos até onde ela se encontrava. Enquanto a erguia nos braços, agradeci a Deus porque ela estava bem. Perguntei-lhe porque tinha saído de casa. Entre soluços, respondeu:
- Eu queria dizer adeus ao papá!
O meu coração ficou sensibilizado e pensei: "Será que tenho tanta preocupação pelas pessoas que se encontram espiritualemnte perdidas, como tive pela minha neta que estava fisicamente perdida?"
Se todos os cristãos revelassem uma preocupação espiritual maior, será que o empenho que Deus nos pede que tenhamos em conquistar almas para Cristo não seria mais bem sucedido?
quinta-feira, 26 de abril de 2012
GAFANHOTOS REPREENDIDOS
Provai-me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do Céu, e não derramar sobre vós bênção sem medida. Por vossa causa repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra. Malaquias 3:10 e 11
Já viu gafanhotos tão grandes que representassem uma ameaça à vida? Lembro-me de ter viajado em Dakota do Sul no Verão de 1940, quando as estradas ficaram tão escorregadias com o muco viscoso dos restos esmagados desses insectos, que conduzir um carro tomou-se extremamente perigoso.
Certo dia, na Primavera de 1877, os agricultores do Estado de Minnesota concluíram que, a menos que Deus interviesse, uma praga de gafanhotos destruiria as suas plantações de trigo, lançando muitas famílias na miséria. John S. Pillsbury, governador do Estado, proclamou um jejum a ser observado no dia 26 de Abril. Apelou para que todos os homens, mulheres e crianças orassem por socorro divino. Na manhã seguinte, como se fosse para troçar das suas súplicas, o sol ergueu-se num céu sem nuvens, a temperatura subiu e os temíveis insectos começaram a nascer, saindo das cascas em números alarmantes. A onda de calor manteve-se durante três dias. Alguns temeram que Deus lhes tivesse voltado as costas.
No dia seguinte, entretanto, veio uma onda de frio do norte, a temperatura desceu rapidamente e os gafanhotos foram destruídos com mais eficácia do que se tivessem sido pulverizados com insecticida. Após a colheita, os celeiros dos agricultores transbordaram de grãos, e o dia 26 de Abril entrou para a história do Estado de Minnesota como o dia em que o Senhor cumpriu a Sua promessa de repreender o devorador.
Deus nem sempre cumpre as Suas promessas de modo tão visível como no incidente mencionado. Se Ele atendesse sempre aos nossos pedidos da maneira como nós queremos, nós servíamo-l'O por egoísmo. E Ele deseja um serviço que brote da gratidão e do apreço pelo Seu carácter amorável. Assim Ele permite que o sol e a chuva, bem como os gafanhotos, caiam sobre justos e injustos, e com frequência as Suas promessas cumprem-se sob a forma de bençãos espirituais.
Quando orar, e lhe parecer que Deus não responde exactamente do modo como acha que deveria, verifique se Ele não atendeu as suas orações através de inesperadas bençãos espirituais.
Já viu gafanhotos tão grandes que representassem uma ameaça à vida? Lembro-me de ter viajado em Dakota do Sul no Verão de 1940, quando as estradas ficaram tão escorregadias com o muco viscoso dos restos esmagados desses insectos, que conduzir um carro tomou-se extremamente perigoso.
Certo dia, na Primavera de 1877, os agricultores do Estado de Minnesota concluíram que, a menos que Deus interviesse, uma praga de gafanhotos destruiria as suas plantações de trigo, lançando muitas famílias na miséria. John S. Pillsbury, governador do Estado, proclamou um jejum a ser observado no dia 26 de Abril. Apelou para que todos os homens, mulheres e crianças orassem por socorro divino. Na manhã seguinte, como se fosse para troçar das suas súplicas, o sol ergueu-se num céu sem nuvens, a temperatura subiu e os temíveis insectos começaram a nascer, saindo das cascas em números alarmantes. A onda de calor manteve-se durante três dias. Alguns temeram que Deus lhes tivesse voltado as costas.
No dia seguinte, entretanto, veio uma onda de frio do norte, a temperatura desceu rapidamente e os gafanhotos foram destruídos com mais eficácia do que se tivessem sido pulverizados com insecticida. Após a colheita, os celeiros dos agricultores transbordaram de grãos, e o dia 26 de Abril entrou para a história do Estado de Minnesota como o dia em que o Senhor cumpriu a Sua promessa de repreender o devorador.
Deus nem sempre cumpre as Suas promessas de modo tão visível como no incidente mencionado. Se Ele atendesse sempre aos nossos pedidos da maneira como nós queremos, nós servíamo-l'O por egoísmo. E Ele deseja um serviço que brote da gratidão e do apreço pelo Seu carácter amorável. Assim Ele permite que o sol e a chuva, bem como os gafanhotos, caiam sobre justos e injustos, e com frequência as Suas promessas cumprem-se sob a forma de bençãos espirituais.
Quando orar, e lhe parecer que Deus não responde exactamente do modo como acha que deveria, verifique se Ele não atendeu as suas orações através de inesperadas bençãos espirituais.
quarta-feira, 25 de abril de 2012
CONFIAR EM RIQUEZAS INCERTAS
Vendo, porém, Simão que, pelo facto de imporem os apóstolos as mãos, era concedido o Espírito (Santo), ofereceu-lhes dinheiro, propondo: Concedei-me também a mim este poder, para que aquele sobre quem eu impuser as mãos, receba o Espírito Santo. Pedro, porém, lhe respondeu: O teu dinheiro seja contigo para perdição. Actos 8:18-20
A tentativa de Simão, o mágico, de obter o Dom do Espírito Santo com dinheiro, deu origem ao termo 'simonia': tráfico de coisas sagradas ou espirituais; venda ilícita de coisas sagradas. Pedro não caiu na proposta de Simão, mas o ganho material parece lançar um feitiço hipnótico sobre muitas mentes.
Há muitos anos, o navio Shanunga, no trajecto entre Liverpool e Nova Iorque, colidiu com uma embarcação mais pequena, Iduna. Este, que era sueco, transportava 206 passageiros e a tripulação. O Iduna começou a submergir rapidamente. O Comandante Patten, do Shanunga, lançou de imediato os botes salva-vidas. Mas apenas 34 pessoas se salvaram. As restantes 172, incluindo o comandante, perderam-se. Uma das razões pelas quais tantos se afogaram foi que eles prenderam cintos recheados de ouro e prata na cintura, e o peso levou-os para o fundo.
Uma tragédia parecida, com uma pequena variante, ocorreu com o navio Valência. Entre os que morreram afogados no acidente, estava um tal Sr. J. B. Graham. Poucos dias antes de embarcar no navio, ele tinha vendido uma mina no Alasca por sessenta mil dólares. Parte do resultado da venda encontrava-se num saco cheio de ouro. Enquanto o navio se afundava, ele oferecia freneticamente o ouro a qualquer um que pudesse salvá-lo. Mas os seus apelos foram em vão. As coisas materiais tinham perdido o seu valor, e o saco de ouro ficou ali no convés, chutado daqui para ali por aqueles que desesperadamente procuravam salvar a própria vida.
A Bíblia fala de um tempo em que "os homens lançarão às toupeiras e aos morcegos os seus ídolos de prata, e os seus ídolos de ouro". Isaías 2:20. Quão trágico é o facto dessas pessoas se apegarem tão tenazmente à "instabilidade da riqueza" (I Timóteo 6:17), a ponto de perderem a vida temporal. Mas é muito maior a tragédia daqueles que valorizam tanto as riquezas, que perdem a vida eterna.
A tentativa de Simão, o mágico, de obter o Dom do Espírito Santo com dinheiro, deu origem ao termo 'simonia': tráfico de coisas sagradas ou espirituais; venda ilícita de coisas sagradas. Pedro não caiu na proposta de Simão, mas o ganho material parece lançar um feitiço hipnótico sobre muitas mentes.
Há muitos anos, o navio Shanunga, no trajecto entre Liverpool e Nova Iorque, colidiu com uma embarcação mais pequena, Iduna. Este, que era sueco, transportava 206 passageiros e a tripulação. O Iduna começou a submergir rapidamente. O Comandante Patten, do Shanunga, lançou de imediato os botes salva-vidas. Mas apenas 34 pessoas se salvaram. As restantes 172, incluindo o comandante, perderam-se. Uma das razões pelas quais tantos se afogaram foi que eles prenderam cintos recheados de ouro e prata na cintura, e o peso levou-os para o fundo.
Uma tragédia parecida, com uma pequena variante, ocorreu com o navio Valência. Entre os que morreram afogados no acidente, estava um tal Sr. J. B. Graham. Poucos dias antes de embarcar no navio, ele tinha vendido uma mina no Alasca por sessenta mil dólares. Parte do resultado da venda encontrava-se num saco cheio de ouro. Enquanto o navio se afundava, ele oferecia freneticamente o ouro a qualquer um que pudesse salvá-lo. Mas os seus apelos foram em vão. As coisas materiais tinham perdido o seu valor, e o saco de ouro ficou ali no convés, chutado daqui para ali por aqueles que desesperadamente procuravam salvar a própria vida.
A Bíblia fala de um tempo em que "os homens lançarão às toupeiras e aos morcegos os seus ídolos de prata, e os seus ídolos de ouro". Isaías 2:20. Quão trágico é o facto dessas pessoas se apegarem tão tenazmente à "instabilidade da riqueza" (I Timóteo 6:17), a ponto de perderem a vida temporal. Mas é muito maior a tragédia daqueles que valorizam tanto as riquezas, que perdem a vida eterna.
terça-feira, 24 de abril de 2012
VAMOS DISCUTIR O ASSUNTO
Venham, vamos discutir o assunto até ao fim! Por mais fundas e feias que sejam as manchas dos pecados que vocês cometeram, Eu posso limpar essas manchas completamente! Vocês ficarão limpos e brancos como a neve que acabou de cair. Mesmo que os seus pecados sejam vermelhos como sangue, Eu os deixarei brancos como a cal! Isaías 1:18 (A Bíblia Viva)
Quando penso na ilimitada condescendência do nosso Pai celestial em oferecer-Se para nos purificar do pecado, não consigo entender como é que alguém pode rejeitar a Sua oferta gratuita. Porque é necessário que Ele argumente connosco a fim de nos persuadir a aceitar uma proposta boa demais para ser desprezada?
David, ele próprio um pecador perdoado, descreve a bênção que recai sobre aquele que aceita o oferecimento divino. Ele exclama: "Como é feliz o homem que tem as suas desobediências perdoadas e os seus pecados cobertos! Como é feliz o homem cujos pecados Deus apagou e está livre de más intenções no coração!" Salmo 32:1 e 2 (A Bíblia Viva). Apesar disso, muitos seres humanos rejeitam o oferecimento que Deus faz do perdão e da vida eterna (ver Mateus 7:13).
Porque é que tantos procuram renome e honra entre os homens, quando Deus lhes oferece um lugar da mais elevada honra na família real do Céu (ver Apocalipse 3:21)? Porque escolhem propriedades terrenas, em lugar da "herança eterna" (Hebreus 9:15)? Porque escolhem a morte em lugar da vida (Ezequiel 33:1)? Porque insistem em conservar os trapos de imundície da sua própria rectidão quando o Rei dos reis lhes oferece o Seu próprio traje de justiça (ver Mateus 22:11 e 12)? Porque se satisfazem em viajar dentro dos limites deste planeta infeliz e doente quando, se aceitassem o Seu Dom, poderiam voar de modo incansável para os mundos distantes (O Grande Conflito, pág. 683)?
Todas estas perguntas se juntam à triste realidade de que o pecado tem confundido tanto a faculdade de raciocínio do homem, que ele não consegue pensar bem. Todos os que deixam de aceitar o oferecimento irrecusável e generoso do Céu, acabarão por confessar um dia: "Como fui tolo!"
O nosso Pai Celeste tomou todas as providências para nos erguer da nossa condição caída. O pecado enfraqueceu-nos a capacidade de raciocinar. Por isso, Ele coloca diante de nós a Sua oferta em termos que mesmo a mente mais fraca pode entender. Ele vai além. Promete a todo o que tiver falta de sabedoria: "Ele fará a Sua justiça brilhar como a luz." Salmo 37:6. Mostrará claramente a todos quem está com a razão. Porque não aceitar o oferecimento de Deus agora, neste momento?
Quando penso na ilimitada condescendência do nosso Pai celestial em oferecer-Se para nos purificar do pecado, não consigo entender como é que alguém pode rejeitar a Sua oferta gratuita. Porque é necessário que Ele argumente connosco a fim de nos persuadir a aceitar uma proposta boa demais para ser desprezada?
David, ele próprio um pecador perdoado, descreve a bênção que recai sobre aquele que aceita o oferecimento divino. Ele exclama: "Como é feliz o homem que tem as suas desobediências perdoadas e os seus pecados cobertos! Como é feliz o homem cujos pecados Deus apagou e está livre de más intenções no coração!" Salmo 32:1 e 2 (A Bíblia Viva). Apesar disso, muitos seres humanos rejeitam o oferecimento que Deus faz do perdão e da vida eterna (ver Mateus 7:13).
Porque é que tantos procuram renome e honra entre os homens, quando Deus lhes oferece um lugar da mais elevada honra na família real do Céu (ver Apocalipse 3:21)? Porque escolhem propriedades terrenas, em lugar da "herança eterna" (Hebreus 9:15)? Porque escolhem a morte em lugar da vida (Ezequiel 33:1)? Porque insistem em conservar os trapos de imundície da sua própria rectidão quando o Rei dos reis lhes oferece o Seu próprio traje de justiça (ver Mateus 22:11 e 12)? Porque se satisfazem em viajar dentro dos limites deste planeta infeliz e doente quando, se aceitassem o Seu Dom, poderiam voar de modo incansável para os mundos distantes (O Grande Conflito, pág. 683)?
Todas estas perguntas se juntam à triste realidade de que o pecado tem confundido tanto a faculdade de raciocínio do homem, que ele não consegue pensar bem. Todos os que deixam de aceitar o oferecimento irrecusável e generoso do Céu, acabarão por confessar um dia: "Como fui tolo!"
O nosso Pai Celeste tomou todas as providências para nos erguer da nossa condição caída. O pecado enfraqueceu-nos a capacidade de raciocinar. Por isso, Ele coloca diante de nós a Sua oferta em termos que mesmo a mente mais fraca pode entender. Ele vai além. Promete a todo o que tiver falta de sabedoria: "Ele fará a Sua justiça brilhar como a luz." Salmo 37:6. Mostrará claramente a todos quem está com a razão. Porque não aceitar o oferecimento de Deus agora, neste momento?
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