quarta-feira, 26 de setembro de 2012

DECIDA COMO AGIR

Sede todos de igual ânimo, compadecidos... não pagando mal por mal, ou injúria por injúria; antes, pelo contrário, bendizendo, pois para isto mesmo fostes chamados. I Pedro 3:8 e 9

Os cristãos são chamados a viver a regra áurea, independentemente de como são tratados pelos outros. Isso é contrário à natureza humana caída, mas alguém que se tenha tornado participante da natureza divina é capacitado a viver por esse princípio.
Numa tarde, há vários anos, Sydney Harris, jornalista de Chicago, e um amigo seu dirigiram-se a uma banca de jornais e revistas. O amigo comprou um jornal e depois agradeceu ao vendedor. Este, por sua vez, mal reparou no comprador.
- Que tipo mal-humorado, não? - observou Harris.
- Há anos que compro o jornal aqui, mas ele nunca responde - disse calmamente o amigo.
- Porque, então, continuas a ser educado com ele? - quis saber Harris.
A resposta do amigo foi reveladora:
- Porque deveria eu deixar que ele decida como devo agir?
Quando paramos para pensar nisto, vemos que existe sabedoria verdadeira nesta filosofia. As pessoas que permitem que os outros decidam como elas devem agir, estão entre as mais infelizes do mundo. Todos nós conhecemos gente assim.
Alguns são semelhantes a anfíbios. A temperatura corporal dos anfíbios (um tipo de animais que inclui os sapos e a salamandra-aquática) é determinada pelo ambiente. Quando a temperatura ao redor de um anfíbio se eleva, a temperatura do corpo dele sobe; quando a temperatura ambiente baixa, a sua temperatura corporal cai.
Conhece alguém, por exemplo, que deixou de frequentar uma igreja porque os membros pareciam indiferentes? Ora se é verdade que a igreja é fria, também é verdade que essa pessoa assumiu a temperatura do seu ambiente...
Li a história de dois homens que viviam perto de um pantanal. Nenhum deles gostava de morar ali. Um deles mudou-se. O outro drenou o pântano e tornou-o habitável. Pergunte a si mesmo, assim como eu me pergunto: "Com qual desses homens eu me pareço mais?"