domingo, 17 de junho de 2012

O ASSÉDIO DO PECADO

Desembaraçando-nos de todo o peso, e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos com perseverança a carreira que nos está proposta, olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé. Hebreus 12:1 e 2

A palavra grega traduzida como "assedia" no nosso versículo é um termo militar que literalmente significa rodear como num cerco. É o que acontece com alguns pecados. Tornam-se tão habituais, que parecem rodear-nos como um exército que faz o cerco de uma cidade.
Conta-se a história de um monge que tinha o hábito de explodir em acessos de fúria e culpar os seus companheiros quando lhe acontecia alguma coisa errada. Decidiu afastar-se da causa dos seus problemas e foi para um mosteiro no deserto, onde praticamente não tinha contacto com outros seres humanos.
Certa manhã, depois de se instalar na sua nova morada, esbarrou acidentalmente no cântaro de água e derramou o conteúdo. Ficou enfurecido, mas não havia ninguém ali perto a quem culpar. Encheu novamente o cântaro. Pouco tempo depois, repetiu-se a mesma coisa. Num ímpeto de ira, arremessou o cântaro ao chão, fazendo-o em pedacinhos.
Depois de se acalmar, começou a reflectir e chegou à conclusão de que o seu mau humor era problema dele mesmo, e não dos outros.
Muitos de nós temos pecados que nos assediam. Como podemos vencê-los?
Suponha que o seu relógio não é exacto na marcação do tempo. À noite você prepara-o para despertar, mas na manhã seguinte ele está tão atrasado, que não chega a horas ao trabalho. A solução seria levar os ponteiros ao relojoeiro e pedir-lhe que os consertasse? Que pergunta pateta, diz você, e naturalmente com razão. O que é preciso fazer é levar o relógio para que o relojoeiro conserte o mecanismo interno.
O mesmo acontece com os 'exércitos que cercam a cidade da alma'. A forma de os vencer é reconhecer que os pensamentos precedem as acções. Consequentemente, precisamos de levar "cativo todo o pensamento à obediência de Cristo". 2 Coríntios 10:5.
Acha que existe tempo melhor para fazer isso do que agora?